Nesta quinta-feira (16) tem início as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferta vagas nas instituições públicas de ensino superior do Brasil aos estudantes que fizeram o Enem. Para se inscrever, os estudantes interessados devem acessar o Portal Acesso Único, do Ministério da Educação, até o dia 24 de fevereiro.
O site tem informações sobre processos seletivos para o ensino superior, como o Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudo em faculdades privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), com financiamento para cursos superiores. No Instituto Federação do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), o ingresso no ensino superior se dá via Sisu, como explica o diretor-geral, Josenildo Forte de Brito.
“Nosso instituto inteiro já usa o Sisu, sempre para o superior. E ele também é uma forma de abranger mais alunos que sejam de outras cidades, de outros estados. Nós temos alunos aqui de toda a região, e é uma forma mais democrática, para mais alunos, para mais candidatos no caso. O aluno tem que fazer o Enem, e pode com a nota dele pode se candidatar a um dos nossos cursos: licenciatura em física, sistemas para internet e tecnologia em alimentos”, elucidou.
Enem: uma prova, várias formas de ingressar no ensino superior
Além do Sisu, o estudante que faz a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também pode ingressar na universidade por meio de dois outros programas: o Prouni, Programa Universidade para Todos, e o Fies, o Fundo de Financiamento Estudantil. São várias as possibilidades de ingresso no ensino superior por meio das ações do Ministério da Educação.
A tradutora e professora Ana Paula Oliveira ingressou na Universidade Estadual de São Paulo (Unifesp) por meio do Sisu. “Eu fiz o meu processo no Sisu provavelmente num dos primeiros anos de implantação. Utilizei minha nota do Enem da época para fazer o cadastro e percebi que eu passava, tinha me inscrito já como uma das opções numa universidade que eu gostaria de cursar, a Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, em Guarulhos, que era um dos campus recém-inaugurados naquele período”. Ana cursou bacharelado em Letras Português-Francês por meio do Sistema de Seleção Unificada.
A bancária Karoline Ferreira foi a primeira pessoa da família a cursar faculdade. Por meio do Prouni ela se formou em gestão ambiental na Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Eu estudei a minha vida toda em escola pública, então quando a gente vem de escola pública assim a vida toda a gente tem muitos déficits, a gente já sente essa diferença no cursinho, quando a gente faz o pré-vestibular. Mas eu estudei bastante, fiz os cursinhos públicos, populares que a gente chama, e eu passei no Prouni logo após o ensino médio para a faculdade PUC, que era gestão ambiental, que era a área que eu queria na época mesmo”, contou.
Mesmo não atuando diretamente na área, Karoline observa que o fato de ter estudado em uma faculdade de renome colaborou muito para sua colocação no mercado trabalho: “Sem dúvidas me abriu muitas portas, em vários lugares que eu trabalhei, pelo nome da instituição, que seria um local que com certeza eu não conseguiria estudar num primeiro momento se não fosse por uma bolsa e eu consegui a bolsa integral na época”, explicou.
Fonte: Brasil 61
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